quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sonho Nativo**

Prá você de pele caiana
De traços indigenas
Trago dentro do peito
O amor dos Cabindas
Que é forte no olhar
E preciso na ação
Procurando o ponto
Prá acertar o coração
Veio no infecto negreiro
Sem olhar o oceano
Pensando no que faria
Para mudar os planos
Talvêz te buscar na noite
Nos meus braços levando
Para além do mar
Pro meu próprio encanto
O Cabinda espreita a oca
A espera de uma chance
Sabe que ela está perto
Mas não ao seu alcance
Se quizer arriscar
E não ser mais prometida
É só sair prá alegrar
Os tambores da minha vida

Baltazar Honório

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